Cirurgiões da Mayo Clinic, nos EUA, descobriram que a cirurgia robótica pode ser a nova opção de tratamento para o cancro da garganta de difícil acesso, avança o portal ISaúde.
O tratamento cirúrgico, já utilizado para tratar cancro de cabeça e pescoço, permitiu que doentes com tumores na garganta evitassem outros tratamentos com quimioterapia ou radioterapia e continuassem a comer e a falar normalmente.
O estudo sobre a cirurgia robótica transoral (TORS) seguiu nove doentes por até três anos após a remoção do carcinoma espinocelular supraglótico, que afecta a área da laringe acima das cordas vocais.
A maioria dos doentes tinha a doença em estágio avançado. Resultados mostraram que TORS efectivamente remove o cancro de forma menos invasiva e é mais fácil de ser realizado do que a abordagem de microcirurgia transoral à laser através de um laringoscópio. Os doentes também foram submetidos a remoção cirúrgica de linfonodos cervicais adjacentes na mesma operação.
" Ficamos satisfeitos com os resultados sobre o cancro", disse o investigador Kerry Olsen. "Também descobrimos que os pacientes tiveram problemas mínimos após a cirurgia, na maioria dos casos retomando alimentação, deglutição e fala normais".
Como funciona
O tratamento cirúrgico, já utilizado para tratar cancro de cabeça e pescoço, permitiu que doentes com tumores na garganta evitassem outros tratamentos com quimioterapia ou radioterapia e continuassem a comer e a falar normalmente.
O estudo sobre a cirurgia robótica transoral (TORS) seguiu nove doentes por até três anos após a remoção do carcinoma espinocelular supraglótico, que afecta a área da laringe acima das cordas vocais.
A maioria dos doentes tinha a doença em estágio avançado. Resultados mostraram que TORS efectivamente remove o cancro de forma menos invasiva e é mais fácil de ser realizado do que a abordagem de microcirurgia transoral à laser através de um laringoscópio. Os doentes também foram submetidos a remoção cirúrgica de linfonodos cervicais adjacentes na mesma operação.
" Ficamos satisfeitos com os resultados sobre o cancro", disse o investigador Kerry Olsen. "Também descobrimos que os pacientes tiveram problemas mínimos após a cirurgia, na maioria dos casos retomando alimentação, deglutição e fala normais".
Como funciona
Com TORS, os braços robóticos que entram pela boca incluem uma câmara fina, um braço com um bisturi ou laser e um braço com uma ferramenta de aperto para recolher e apreender tecido.O cirurgião senta-se numa consola, controlando os instrumentos e visualizando o campo cirúrgico tridimensional em uma tela.
"A câmara aumenta a visibilidade", observou Olsen. "Também ganhamos a capacidade de manobrar e ver as ‘ esquinas’ em espaços apertados e acreditamos que vamos ser capaz de remover mais tumores na garganta do que com as abordagens tradicionais do passado".
A utilização da cirurgia robótica depende da arquitectura do cancro da garganta e pescoço do paciente, juntamente com o tipo e a extensão do tumor.
"O que sabemos desse estudo é que, para o cancro da laringe, temos uma outra ferramenta cirúrgica eficaz. Podemos ainda personalizar o tratamento do cancro para cada paciente e prestar cuidados individualizados", afirmou Olsen.
"A câmara aumenta a visibilidade", observou Olsen. "Também ganhamos a capacidade de manobrar e ver as ‘ esquinas’ em espaços apertados e acreditamos que vamos ser capaz de remover mais tumores na garganta do que com as abordagens tradicionais do passado".
A utilização da cirurgia robótica depende da arquitectura do cancro da garganta e pescoço do paciente, juntamente com o tipo e a extensão do tumor.
"O que sabemos desse estudo é que, para o cancro da laringe, temos uma outra ferramenta cirúrgica eficaz. Podemos ainda personalizar o tratamento do cancro para cada paciente e prestar cuidados individualizados", afirmou Olsen.
Fonte: Portal de Oncologia Português (POP)
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