segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Notícia: Robótica Evolucionária.


A robótica evolucionária, utiliza algoritmos genéticos ou evolucionários, para encontrar a forma mais eficiente de resolver um problema - neste caso, como um robô pode andar de forma mais eficiente.
Estes robôs são capazes de evoluir a própria forma e aprenderam a andar mais rapidamente do que os robôs com forma fixa. Quando estes robôs atingem uma forma "definitiva", considerada eficiente pelos investigadores, os robôs  desenvolveram um "corpo" mais robusto, que lhes dá maior equilíbrio - isto foi confirmado quando foi tentando derrubar os robôs com um varinha enquanto eles andavam: os robôs evolucionários são muito mais difíceis de derrubar.
O grande avanço nesta pesquisa é que o robô não aprende simplesmente a movimentar os seus membros, ele tem a liberdade para redesenhar o formato do próprio corpo.
Os cientistas realizaram diversas simulações, com as suas criaturas simplificadas, partindo de situações nas quais algumas lembravam cobras com pernas, outras se pareciam mais com lagartixas, com as pernas estendidas, enquanto outras já partiam do desenho tradicional de um animal de pé sobre as quatro patas.
Deixando os algoritmos genéticos "rodarem" à exaustão, os cientistas verificaram que os robôs primeiro resolvem o problema básico de andar e, só depois, passam a aprimorar o modo de andar, tornando-o mais elegante e eficiente.
"Estamos a copiar a natureza, nós estamos a copiar a evolução, nós estamos a copiar a ciência neural           enquanto construímos cérebros artificiais para esses robôs," diz o investigador.

Fonte: inovacaotecnologica.com.br

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Notícia: Robótica 2011 em Lisboa

Robotizando - Robótica 2011 em LisboaRobótica 2011 - 11º Festival Nacional de Robótica, terá lugar em Lisboa, nas instalações do Instituto Superior Técnico, de 6 a 10 de Abril de 2011, e será integrado nas Comemorações do Centenário do IST.

A exemplo de edições anteriores , o Festival reunirá centenas de participantes do ensino básico, secundário e superior, funcionando simultaneamente como uma montra de tecnologia (é aberto ao público) e  como promoção de actividades de investigação e educativas na área da Robótica em Portugal.

O Robótica 2011 é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Robótica , com o apoio do Ciência Viva, RoboCup Federation e IEEE Robotics and Automation Society. 

Fonte: Jornal Expresso

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Vídeo: Al-JAzari, o génio da robótica Antiga.


Este filme mostra a obra mais marcante do arquitecto, matemático, astrólogo, inventor e artista da Antiguidade, Abū al-'Iz Ibn Ismā'īl ibn al-Razāz al-Jazarī (1136–1206).
A máquina mostrada neste vídeo, o Relógio do Elefante, é de um engenho bastante complexo em que se utilizam diversos processos relacionados com a água, era dotado de uma enorme precisão e engenho que ainda agora é considerado uma obra que fascina muitos. Este relógio foi o primeiro no mundo a incorporar máquinas autónomas.
Este vídeo é um excelente exemplo de que a robótica não é algo tão recente como era pensado, esta já provém da Antiguidade e é dela que derivam muitos engenhos e mecanismos dos nossos dias.

Fonte: youtube.com

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Notícia: Crescimento da Robótica no Japão


O Japão tem mantido por muito tempo uma fascinação com robôs e a sua aplicação na vida diária. O país continua na vanguarda da indústria de robótica, em grande parte, devido a milhões de ienes no governo e o investimento do sector. Quase todos os dias há notícias de novos autómatos que foram lançados e novidades no sector.
De todos os países desenvolvidos, o Japão detém o recorde de ter os robôs mais avançados do sector industrial. As empresas japonesas continuam a deter um monopólio na produção de robôs industriais utilizados em fábricas ao redor do mundo. Realistas robôs humanóides, agora capazes de cantar, dançar e actuar servem como exemplos luminosos de proezas tecnológicas do Japão. Robôs à disposição do público estão cada vez mais capazes de fazer tarefas comuns em casa e no escritório. Alguns até possuem a capacidade de cumprir tarefas como assistentes, recepcionista e os protótipos projectados para cuidar de idosos e deficientes físicos têm mostrado resultados interessantes. O Japão está a chegar cada vez mais perto de atingir metas que só existiam na ficção científica.

A grande polémica é: se há desemprego, por que investir em robôs?
Este é o maior dilema que os fabricantes encontram. Em algumas indústrias, os robôs podem assumir os postos de dez pessoas ou mais. Por maior que sejam os benefícios para os fabricantes no Japão, deve perguntar-se: “Onde estão essas pessoas a trabalhar?” Menos de um terço de todos os japoneses completam o ensino superior, e a eliminação desses empregos da classe operária deixa  todos com menos oportunidades de emprego estável e o aumento da concorrência sobre as posições de trabalho aumenta. Obviamente não é o cenário ideal.

A questão, no entanto, permanece: qual é a força motriz por trás caso de amor do Japão com os robôs?
A resposta é uma resposta em três vertentes: economia, história e sociedade.
Historicamente, os japoneses sempre foram apaixonados por robôs. Xintoísmo, a religião nativa do Japão, mantém a crença de “espíritos vivos” em objectos inanimados. Pode-se dizer que essa filosofia contribuiu para a popularidade selvagem de marionetas no Japão do século 17, que foram precursores da robótica moderna. Apesar de o Japão mudar muito ao longo dos últimos 300 anos, o seu amor para a robótica tem sido inflexível.
Isso não quer dizer, porém, que o amor do Japão de robôs tenha simplesmente um significado histórico, longe disso. Confrontado com as consequências de um envelhecimento da população activa, o Japão colocou suas apostas nos robôs como solução para seus problemas económicos. É difícil argumentar contra a precisão efectividade, custo e produtividade do trabalho do robô que, ao contrário das suas contrapartes humanas, não se engana e não têm dúvidas sobre salários, pensões, benefícios ou horários de trabalho. Em combinação com o iene forte, uma política de imigração restritiva e pena de vinte anos de estagnação económica, a mudança para os trabalhadores robô industrial japonesa tem salvado milhões de empresas em custos de produção e de trabalho.
E isso é apenas a ponta do iceberg. O envelhecimento do país levou a um aumento da demanda por trabalhadores em saúde e enfermagem – papéis que muitos imigrantes no Japão não querem exercer – que podem ser preenchidos por robôs. Um dos exemplos mais recentes é um robô fabricado pela Panasonic capaz de lavar o cabelo de idosos. Vários protótipos de exoesqueleto robótico continuam a ser testados, destinados a aumentar a força física e mobilidade dos idosos.

Como isso vai afectar todos os futuros do Japão?
A menos que juntamente com uma mudança no seu sistema de imigração ou num aumento na taxa de natalidade, os robôs irão trazer benefícios a curto e médio prazo para a sociedade japonesa. Não há como negar os benefícios de um trabalhador que não se queixam ou uma dona de casa que cumpre as suas funções devidamente. É preciso perceber, entretanto, que os robôs não são auto-evolutivos. Sem a combinação de inovação e habilidade da engenharia humana encontrada em jovens, o progresso da indústria japonesa de robótica vai estagnar (como a economia). O país conseguiu manter sua liderança até o momento sobre os líderes da indústria nos países concorrentes.
Fica então a pergunta para as futuras gerações: Qual o caminho certo a se tomar, levando em consideração progresso, economia, respeito ao trabalhador e situação sócio-económica?

Fonte: atualidade.portalmie.com

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

NOTÍCIA: Animais de estimação robôs.

Os projectistas de animais de estimação robóticos estão a “enfrentar” uma batalha interminável para oferecer gadgets divertidos e realistas, que respondam à interacção humana de maneira subtil e que sejam capazes de imitar o comportamento dos animais de estimação reais.
Um dos problemas envolvidos é que o projecto de um robô leva demasiado tempo, enquanto o ciclo de vida da maioria dos produtos é muito curto. Além disso, os protótipos de robôs domésticos com comportamento repetitivo e fixo já não atraem mais o interesse dos usuários. Hoje, todos esperam que os seus animais de estimação robóticos sejam quase tão bons quanto os "robôs" que se pode ver nos filmes e nos jogos.

Robôs com emoções
Investigadores da Universidade Nacional Sun Yat-sen, de Taiwan, acreditam que o desafio a ser vencido é de tornar os robôs capazes de reconhecer as pessoas com as quais convivem e, a partir daí, desenvolverem padrões de comportamento.
A solução, segundo eles, vem das redes neurais, que podem ajudar a quebrar o ciclo do comportamento repetitivo dos robôs e dotá-los de "respostas quase emocionais para as interacções".
Os investigadores afirmam que a nova abordagem deverá permitir construir um "robô de estimação baseado em emoções" muito mais rapidamente do que permite o actual sistema de projecto, prototipagem e fabricação.

Criaturas com inteligência artificial
Construir criaturas totalmente autónomas com inteligência artificial, que se aproximem ao máximo dos seres humanos, ainda é um objectivo para o muito longo prazo.
Mas os cientistas acreditam que já é possível dar passos mais significativos nesse sentido.
"Com as actuais tecnologias de computação e electrónica, e com os conhecimentos em neurociências, etologia [estudo do comportamento dos animais] e cognição, já é possível criar protótipos de seres artificiais de brinquedo capazes de agir no mundo físico," afirmam os investigadores.

Fonte: inovaçãoetecnologia.com.br

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Notícia: Peixe Robô para estudar a fauna marinha

Depois da época de Natal e de umas férias curtas, voltámos às actividades! Hoje, apesar de pequena, trazemos uma nova notícia. Esperemos que gostem!


No Japão, cientistas da Osaka School of Engineering estão a desenvolver um peixe robô com o objectivo de observar os peixes no seu habitat natural.
Devido à sua forma e aos seus movimentos o robô não assustará os peixes permitindo assim um estudo mais aprofundado das espécies pisciculas no seu próprio ambiente.

Fonte: Euronews