quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Notícia: Grupo criado no Porto vai exportar tecnologia robótica

A exportação de tecnologia na área da automação para mercados em forte expansão, como o Brasil, é um dos eixos da estratégia da maior unidade de robótica do Norte do país que foi formalmente constituída no Porto esta quarta-feira.
A fusão entre os grupos de robótica do INESC Porto e do ISEP partiu de um movimento de bases iniciado pelos próprios investigadores, cujos objectivos passam por optimizar recursos, incrementar massa crítica e sinergias e fortalecer a capacidade científica e tecnológica de ambas as instituições.
A partir de agora vai ser possível aumentar e melhorar as actividades de transferência e de comercialização de tecnologia portuguesa para mercados em forte expansão.
Mesmo no contexto nacional, esta Unidade de Robótica vai reunir novas competências necessárias para dar resposta às necessidades da economia do mar (segurança marítima, indústria naval, náutica de recreio e pesca, conservação e transformação do pescado) e para desenvolver I&D com aplicação nas tecnologias de produção automatizadas para o mercado dos equipamentos industriais.
É sobre estes três eixos que assenta a estratégia da nova Unidade de Robótica, que reúne 42 investigadores do INESC Porto (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto) e do ISEP (Instituto Superior de Engenharia do Porto).
Em declarações à Lusa, Vladimiro Miranda, director do INESC, congratulou-se com este exemplo de "união" que as duas instituições estão a dar ao país.

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Na cerimónia de assinatura do acordo entre as duas entidades estiveram expostos vários projectos e protótipos na área da robótica. Entre eles, estava o "TRIMARES", um submarino robô capaz de inspeccionar estruturas de barragens e o assoreamento das bacias com grau de precisão na ordem dos centímetros e em tempo real.
Este submarino robô, de tecnologia INESC Porto, vai ser utilizado no primeiro trabalho conjunto de consultoria internacional que o novo grupo de robótica se prepara para executar no Brasil.

Fonte: Jornal de Notícias

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